Muita gente me pergunta como e quando comecei na fotografia. Para alguns, a resposta poderia ser quando peguei uma câmera profissional pela primeira vez e decidi fazer ensaios. Mas, na verdade, esse começo nasce muito antes. Pra mim, quando passamos a perceber detalhes, ou melhor, “motivos” para fotografar. É sobre ter um olhar apurado para cena, para pessoas, para flores, arquitetura, comida… e clicar. Nem que seja apenas no imaginário. Ah: e buscando, naturalmente, um ângulo fora do comum. Uma forma de ver peculiar.
Por isso, um bom fotógrafo não depende de um bom equipamento. Mas, sim, de um bom olhar. Com um celular Motorola de 2013, eu fiz fotos que qualquer um acreditaria terem sido tiradas agora, 10 anos depois.
Entende o conceito? A tecnologia não é condicionante para o processo. É aliada.
Eu sou Mariana Rocha, jornalista e fotógrafa. Ou fotógrafa e jornalista. Não sei o que “nasceu” primeiro em mim. Amo e administro as duas carreiras que, cada uma, à sua maneira, tem como essência a Comunicação – no Jornalismo, sou a imagem na TV, para transmitir a informação. Na Fotografia, sou o meio para produzir a imagem, para gerar mais que uma informação – há quem diga que muito mais que mil palavras. Portanto, um lado alimenta o outro e, assim, de histórias e sentimentos, vou construindo minha essência. O resultado do meu trabalho é, verdadeiramente, um reflexo da minha alma.