A tradição familiar da musicista Maria de Jesus, de 56 anos, natural de Martins vem ganhando espaço no cenário musical do Rio Grande do Norte. A banda é formada por Maria, sua irmã, sobrinha, duas filhas e a prima da sobrinha.
“Somos seis mulheres levando o legítimo forró para festas privadas, colégios e animação em todos os lugares”, destaca a musicista.
A banda Fulô de Algodão tem o sotaque potiguar ao som da zabumba, do triângulo, flauta, pandeiro, sanfona, guitarra e contrabaixo.
Com 10 anos de estrada, a banda surgiu num encontro em família e o talento logo ultrapassou as fronteiras. “Nosso time é formado por mulheres que levam cultura nordestina onde vão e fazem isso corn suavidade, elegância”, conta.
As vocalistas Ana Maria, Maria Luiza, Rubia e Ruana – que está grávida de menina – se revezam no palco para cantar as famosas músicas de forró. A vocação está no DNA “O talento pra música vem dos meus avós e passou pra mim, que passei pras minhas filhas e seguirá com as minhas netas”, argumentou.
Inspiradas em Luiz Gonzaga, Elba Ramalho, Rita de Cássia e tantos outros intérpretes do forró clássico, as integrantes da banda Flor de Algodão confessam: tem que ter vocação para cantar e viver de música.
“Eu, por exemplo, toco instrumentos desde os 13 anos. Comecei com instrumentos de sopro, como clarinete e fui evoluindo”’ destaca. O mercado pediu e Maria mudou. Aos 40 anos, iniciou o aprendizado na sanfona e hoje, canta e faz história na banda.
“A raiz da nossa família nos deu propriedade para cantar o Nordeste. Viemos do interior de Martins/RN de um sítio humilde. Chão de barro batido, fogão a lenha, água de pote e coisas típicas de uma vida interiorana. Sempre ligados à música, tocávamos, em noites de lua, com os recursos que tínhamos. Um tamborete de couro que havia ficado no sol o dia inteiro, um fole, um violão e tudo que soasse eram nossos instrumentos”, relembra.
Contato para shows: @bandafulodealgodao ou no telefone (84) 99687-6171 Rubia.
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