Bem avaliado e prestes a concorrer uma reeleição sem surpresas, o Prefeito de Poço Branco Edi Carlos resolveu inovar, com a antecedência de um ano, trouxe o principal nome da oposição para o seu grupo alimentado pela vaga de vice e assim evitou o fortalecimento de uma nova força na cidade.
A história não falha, o vereador Rodrigo Lucas (MDB) estava se tornando uma força competitiva em Poço Branco, criando uma oposição contundente e realizando uma prestação de serviço que excede o papel de um vereador. O resultado já estava notório: afinal quem trabalha conquista e Rodrigo conquistou seu principal oponente, o Prefeito Edinho que imediatamente o convidou para somar forças e ser seu vice na eleição.
Uma aliança prematura, com um ano de antecedência, para dar tempo o eleitorado se acostumar. Até aqui, tudo bem.
Mas o prefeito não fez o dever de casa, se fez, preferiu o percurso mais dificil, não uniu sua base política à escolha feita. Ao contrário, Edinho resolveu dividir o grupo, para uns, permitiu que fizessem campanha em torno do nome de Rodrigo e, para outros, alimentou esperança que a vaga ainda está em aberto.
Há quem diga que o Prefeito não estava certo do nome que convidou para ser vice e por isso alimentou a esperança da família Menezes indicar o seu companheiro de chapa. Outros, apontam que o Prefeito alimentou a vontade no empresário Mauricio Netto, para ter desculpas de não escolher o vereador Rodrigo e colocar um terceiro nome como consenso, que pode ser até o da sua atual vice-prefeita, Nilse Cavalcante.
Seja qual for a escolha, o nó dado pelo Prefeito, se não fosse tão prematuro, pode custar apoios e, a depender, votos. Por quê nesta altura, expectativas estão criadas tanto pro vereador Rodrigo Lucas, quanto pro empresário Mauricio Netto. Se um deles for anunciado, desconforto já está gerado.
Mas, se por trás de tanta protelação estiver a permanência de Nilse na cadeira de vice, nada impede que os preteridos se unam e formem uma chapa às vésperas da eleição. Já pensou?
Pense num nó!